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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
TIM e Claro são as campeãs em reclamações, aponta Anatel
Mesmo com a suspensão temporária nas vendas de chips neste ano, as reclamações sobre a qualidade dos serviços das operadoras dispararam.
A Anatel vem punindo, no decorrer do ano, algumas operadoras brasileiras devido aos maus serviços prestados. Como exemplo, a TIM teve a sua promoção “Infinity Day” suspensa pela agência em novembro, devido ao fato de que o grande volume de adesões poderia comprometer os serviços da companhia, fazendo com que todos os seus clientes acabassem sendo prejudicados.
No entanto, mesmo com os esforços da Anatel, na visão dos consumidores, o desempenho de algumas companhias piorou nos últimos tempos. Segundo um relatório apresentado nesta semana pelo presidente da agência nacional, João Rezende, os clientes das operadoras TIM e Claro estão mais insatisfeitos em relação aos serviços prestados nos últimos meses.
Colocando em números, a TIM possuía cerca de 2 mil reclamações por mês até julho. Agora, ela recebeu 4 mil queixas só em setembro e quase a mesma quantia em outubro, ficando com o primeiro lugar em reclamações. Já a Claro “faturou” o segundo lugar da lista — o número de queixas contra a operadora era mil em julho e praticamente dobrou em outubro.
No entanto, apesar do aumento no número de reclamações, a Anatel informou ao Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que o serviço das companhias passou por uma melhora. No entanto, o aperfeiçoamento não se deu no padrão que ainda precisa ser alcançado e a fiscalização irá continuar.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Em evento no RJ, hacker conta como fraudou apuração de votos de uma urna eletrônica
Garoto de 19 anos afirma ter violado a contagem dos votos para favorecer grupo político do Rio de Janeiro.
A vida da urna eletrônica brasileira ganhou mais um fato polêmico para a sua história. Apresentada por seus defensores como um dos sistemas de votação mais ágeis e seguros do planeta, o equipamento continua sendo olhado com desconfiança mesmo após 16 anos de sua implantação.
Durante o seminário “A urna eletrônica é confiável”, realizado no Rio de Janeiro, um hacker de 19 anos identificado apenas como Rangel relatou como realizou a interceptação de dados de contagem dos votos, alterando assim o resultado de uma apuração. Tudo isso sem ser notado pela Justiça Eleitoral.
“A gente entra na rede da Justiça Eleitoral quando os resultados estão sendo transmitidos para a totalização, e, depois que 50% dos dados já foram transmitidos, atuamos. Modificamos resultados mesmo quando a totalização está prestes a ser fechada”, explicou Rangel.
Eleições já fraudadas?
Rangeu garantiu já ter prestado depoimento à Polícia Federal e afirma estar disposto a colaborar com as autoridades — ele inclusive já está em um programa de proteção à testemunha. Segundo o hacker, ele não está sozinho e faz parte de um pequeno grupo que já alterou votações antes de sua apuração oficial pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro.
Ainda conforme o jovem, a fraude foi feita em benefício de um grupo político da Região dos Lagos, favorecendo inclusive o atual presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, deputado Paulo Melo (PMDB).
Outros participantes do evento, como a doutora Maria Aparecida Cortiz, advogada que representa o PDT no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) há 10 anos, afirmaram que outras fraudes ocorreram nas eleições municipais deste ano, mas foram abafadas pela Justiça Eleitoral. Ela citou casos nas cidades de Londrina (PR) e Guadalupe (PI), além de outras localidades no Maranhão e na Bahia.
domingo, 9 de dezembro de 2012
Windows Blue será o próximo sistema da Microsoft, diz site
Windows 8 pode ganhar nova versão já em 2013.
São Paulo – A Microsoft já prepara a próxima geração do seu sistema operacional, poucas semanas após o início das vendas do Windows 8.
Segundo o site ZDNet, a Microsoft pretende criar um padrão, chamado de Blue, entre suas plataformas Windows e Windows Phone na tentativa de fornecer atualizações mais regulares aos consumidores.
A atualização, pelo lado do Windows, ocorrerá em meados de 2013 e irá incluir mudanças na interface do usuário e alterações em toda a plataforma e nos preços do sistema.
Desta forma, a Microsoft tornaria o Windows Blue na próxima versão de seu sistema operacional que todos iriam instalar.
Funcionaria da seguinte forma: a Microsoft determina um preço baixo ou mesmo a gratuidade para a próxima versão do Windows para garantir o upgrade dos usuários.
Quando o Blue for liberado, o kit de desenvolvimento (SDK) do Windows será atualizado para dar suporte ao novo lançamento e a Microsoft não irá mais aceitar aplicativos criados especificamente para o Windows 8.
Assim, os desenvolvedores serão “forçados” a criar apps para o Blue, mas os programas do Windows 8 continuarão a rodar no Blue mesmo após as mudanças no SDK.
Segundo as informações, será necessário rodar uma cópia genuína do Windows para realizar o upgrade para o Windows Blue. Apps embutidos e a Windows Store não irão funcionar se a versão do sistema for pirata.
No entanto, é provável que a Microsoft mantenha o nome “Windows 8” no futuro, apesar da atualização para o Windows Blue.
O principal viés do Windows Blue será a inclusão de atualizações anuais para todos os sistemas da Microsoft. Desta forma, a empresa deverá determinar um ciclo anual de upgrade para torna-la mais competitiva em relação às plataformas concorrentes.
A Microsoft foi procurada pela ZDNet, mas o porta-voz da empresa se recusou a comentar os planos do Windows Blue.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Conta de luz cairá 16,7%, abaixo da promessa do governo
BRASÍLIA, 4 Dez (Reuters) - A conta de luz no Brasil cairá 16,7 por cento, na média, em 2013, abaixo da promessa feita pela presidente Dilma Rousseff, diante da adesão parcial de empresas elétricas à renovação antecipada e condicionada de concessões do setor.
O revés ao plano do governo federal veio das estatais estaduais Cesp, Cemig e Copel, que optaram por não prorrogar os contratos de suas hidrelétricas nos moldes propostos pela União --com redução em torno de 70 por cento da tarifa.
Cem por cento dos contratos no segmento de transmissão de energia que venceriam de 2015 a 2017 e 60 por cento dos contratos de geração optaram pela renovação antecipada, informou o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, em entrevista coletiva nesta terça-feira.
Sem a adesão das elétricas estatais de São Paulo, Minas Gerais e Paraná --Estados administrados pelo PSDB, principal partido da oposição ao governo federal--, a redução na conta de luz será inferior aos 20 por cento anunciados por Dilma em meados de setembro.
Zimmermann disse que a opção de Cesp, Cemig e Copel de não renovar as concessões de hidrelétricas penaliza também a população desses Estados, e que as companhias olharam apenas para o curto prazo.
Mais cedo, o secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, negou que exista guerra do governo paulista com o federal, afirmando que a Cesp tomou uma decisão empresarial.
"A Cesp não vai participar desse processo. Não podemos aceitar essa defasagem de 5 bilhões de reais", disse Aníbal.
Ele se referia à diferença entre a indenização proposta pela União para os ativos não amortizados das usinas de Ilha Solteira, Jupiá e Três Irmãos, de 1,8 bilhão de reais, e a contabilidade da Cesp, de cerca de 7,2 bilhões de reais a receber.
A Cemig disse em comunicado ter recusado renovar suas concessões das usinas de geração porque não poderia garantir a operação sustentável dos ativos, caso aderisse às condições contratuais de prorrogação estabelecidas pelo governo federal.
"Os contratos impõem às empresas toda a responsabilidade em função de problemas de operação, danos ambientais e outros", disse o presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais.
"Isso significa que, mesmo tendo realizado um grande esforço no sentido de reduzir os custos operacionais, não temos como assumir o compromisso contratual de garantir uma operação de forma sustentável", acrescentou.
Embora não tenham renovado suas concessões de geração, Cemig e Copel prorrogaram os contratos de transmissão de energia.
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, disse que a queda na conta de energia elétrica de 16,7 por cento será sentida pelos consumidores em março do ano que vem.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Whitebox: como funciona a medição de qualidade da banda larga no Brasil
Conforme o que foi anunciado pelo Tecmundo há alguns meses, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) realizará uma medição na velocidade da internet de todo o Brasil. A intenção do projeto é medir a qualidade do serviço fornecido pelas operadoras de banda larga e penalizar as empresas que não cumprem as normas da Agência.
Ao longo do projeto, que está previsto para durar cinco anos, cerca de 12 mil voluntários serão recrutados para testar o desempenho do serviço de banda larga contratado para suas casas. Cada pessoa sorteada vai receber um dispositivo chamado
Whitebox, responsável pela execução dos testes de desempenho na conexão.
Como funciona o Whitebox?
O Whitebox nada mais é do que um roteador TP-Link que roda o firmware da EAQ (Empresa Aferidora da Qualidade de Banda Larga). O dispositivo é instalado entre o roteador e os demais aparelhos conectados à rede. Ou seja, o cabo de qualquer máquina que acesse a internet deve ser plugado no Whitebox, e não diretamente no roteador.
O dispositivo executa testes de velocidade de download, velocidade de upload, latência, variação de latência e perda de pacotes. As informações coletadas são enviadas periodicamente para o órgão responsável pela análise dos dados.
Segurança
Segundo as informações fornecidas na página da EAQ, o Whitebox não coleta nenhuma informação pessoal durante a realização dos testes. Além do resultado das análises feitas pelo dispositivo, os únicos dados solicitados para os voluntários são o endereço para envio do aparelho de medição e um email de contato.
E quando acabar o projeto?
Os voluntários que permanecerem até o final do projeto não precisarão devolver o Whitebox, podendo utilizá-lo para fins pessoais. Porém, aqueles que quiserem se desvincular da proposta antes do período de cinco anos serão obrigados a devolver o dispositivo para o órgão de medição.
Como ser um voluntário?
Para fazer parte do grupo de voluntários para a medição da internet, é preciso fazer a inscrição na página da Empresa Aferidora da Qualidade de Banda Larga. Depois de realizar o cadastro, é só torcer para você ser um dos escolhidos. Não se esqueça de conferir os pré-requisitos antes de se inscrever.
Dilma sanciona "lei Carolina Dieckmann", que pune crimes na web
A presidente da República, Dilma Rousseff, sancionou a lei que tipifica os crimes cometidos pela internet. A lei pune com multa a até três meses a um ano de prisão. A presidente não vetou nenhum artigo do texto. A presidente aprovou o texto sem vetos na sexta-feira, e a publicação no Diário Oficial da União aconteceu nesta segunda-feira.
A lei foi apelidada de Carolina Dieckmann já que a repercussão do vazamento de fotos íntimas da atriz, após a invasão de seu computador, em maio, acelerou a aprovação do projeto. O assunto era discutido no Congresso há mais de uma década.
Pelo projeto aprovado, fica configurado como crime invadir o computador, celular, tablet e qualquer outro equipamento de terceiros, conectados ou não à internet, para obter, destruir ou divulgar dados sem a autorização do dono do aparelho. As penas para o crime variam de multa a até um ano de prisão. Também serão punidos aqueles que produzirem programas de computador para permitir a invasão dos equipamentos.
Caso a invasão do equipamento resulte em divulgação de dados privados, segredos comerciais e industriais e informações sigilosas, a pena aumenta para seis meses a dois anos de prisão, além da multa. Se o crime for cometido contra autoridades como presidente e vice do Executivo, Legislativo e Judiciário, governadores, prefeitos ou presidentes e diretores de órgãos públicos, a pena aumenta em 50%.
O projeto de autoria do deputado Paulo Teixeira foi apresentado como alternativa ao texto do deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que era discutido no Congresso desde 1999 e era chamado pelos críticos de "AI-5 Digital". A lei foi aprovada após acordo entre as lideranças dos partidos na Câmara, que aprovaram o projeto de Azeredo, que modificou o texto, subtraindo dele 17 artigos.
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