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sábado, 14 de setembro de 2013

O presidente do STF, Joaquim Barbosa, se colocou contrário aos recursos dos infringentes e assim justificou: "A reapreciação de fatos e provas pelo mesmo órgão jugado é indevida, a Constituição não prevê privilégios adicionais. Admitir embargos infringentes no caso seria uma forma de eternizar o feito"
O ministro Luís Roberto Barroso utilizou a seguinte justificativa para se colocar a favor dos recursos: "Não há porque sujeitar um processo tão emblemático a uma decisão casuística, de última hora. A exemplo de toda sociedade brasileira, eu também estou exausto deste processo. Ele precisa chegar ao fim. Temos que virar esta página. Ninguém deseja o prolongamento desta ação. Mas é para isso que existe a Constituição: para que o direito de 11 não ...mais 
Terceiro a dar seu voto, o ministro Toeri Zavascki também se colocou favorável aos recursos para os réus do mensalão e assim justificou seu voto: "O silêncio da lei quanto ao ponto não concorre para a interpretação que levaria à irrecorribilidade de decisões. Não tendo a lei disciplinado a matéria, a solução juridicamente aplicada é a norma geral que disciplina a fase recursal. Ou vale para tudo ou não vale para nada".
Também favorável aos embargos apresentados, a ministra Rosa Weber apresentou seu voto afirmando que "A lei 8.038/1990 nada dispõe sobre eventuais recursos admissíveis na ações penais de competência desta Corte. Acabamos de julgar inúmeros embargos de declaração que, como sabemos, são recursos. Não haveria incompatibilidade, portanto, na norma do regimento interno interno que prevê infringentes em decisões condenatórias não unânimes"
Quinto ministro a votar, Luiz Fux apresentou seu voto da seguinte maneira: "Não cabe esses embargos nos tribunais, nos tribunais regionais federais, no Superior Tribunal de Justiça, mas cabe no Supremo Tribunal Federal? Nós temos 400 ações penais. Pretende-se que o mesmo plenário se debruce sobre as mesmas provas e decida novamente sobre o mesmo caso. Tratar-se-ia, isso sim, de uma revisão criminal simulada"
Último ministro a votar nesta quarta-feira (11), Dias Toffoli também se colocou a favor dos recursos dos réus do mensalão, apresentando assim seu voto: "Acompanho a divergência pelo fato de a lei 8.038 ter confirmado o regimento interno como o meio normativo processual para a realização do julgamento e o seu prosseguimento, e ele prevê os embargos infringentes"
A ministra Carmen Lúcia foi a primeira a votar no retorno da sessão, nesta quinta-feira (12). Contrária aos recursos, apresentou seu voto afirmando: "Quem legisla é o Congresso Nacional. Se eu admitir que a lei 8038 não exauriu a matéria, mas que pode ser complementada pelo regimento haveria uma ruptura do princípio da isonomia. Para mim, o quadro que me impede de acompanhar a ilustradíssima divergência é que a competência para legislar sobre ...mais 
O ministro Ricardo Lewandowski foi o primeiro a votar a favor dos recursos nesta quinta (12). Justificou seu voto da seguinte maneira: "Aceitar os recursos permite a derradeira oportunidade de corrigir erro de fato e de direito, sobretudo porque encontra-se em jogo o bem mais precioso da pessoa depois da vida que é seu status libertário. Devem ser aceitos os recursos sob pena de retirar casuísticamente nesse julgamento recursos com os quais os ...mais 
Com discurso bastante acalorado, o ministro Gilmar Mendes se colocou contrário à "Os réus do mensalão são um grupo de delinquentes. A formação de quadrilha se constituiu em um poderoso instrumento contra a administração pública, contra o sistema monetário nacional e a paz pública.