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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Governo gasta R$ 95 milhões em propaganda na internet em 2012 e quase 70% do total ficou concentrado em apenas 20 sites.



 A ministra da Comunicação Social do Governo Federal, Helena Chagas, divulgou detalhes sobre os gastos do governo com propaganda em vários meios de comunicação. Somente na internet foram gastos R$ 95 milhões ao longo de todo o ano de 2012. Esse valor, entretanto, ficou concentrado em poucos sites, mesmo o governo tendo mais de 9 mil empresas cadastradas para distribuição no setor.
Segundo o ministério, 69,2% de toda verba gasta no meio digital ficaram concentrados em apenas 20 sites da web brasileira. Mesmo com esse resultado, a ministra afirma que está desconcentrando o destino desses valores, sendo que no ano anterior a este, a situação era ainda mais acentuada.
Entre os grandes destinos da propaganda do governo na internet, o portal Terra foi o maior. Recebendo R$ 9,8 milhões, segundo pelo UOL, com R$ 9,7 milhões. O Facebook ficou com R$ 3,3 milhões, mesmo tendo quantidade de acessos superior aos demais.


terça-feira, 2 de julho de 2013

Dilma e Mantega fazem reunião 'surpresa' nesta tarde; tema pode ser demissão do Ministro Mantega


 Dilma e Mantega - 24/01/13
Em meio ao começo de mês turbulento no mercado brasileiro, a presidente da República, Dilma Rousseff, realizou nesta tarde uma reunião que não estava prevista em sua pauta com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O tema da reunião não foi revelado, mas o fato do encontro não estar previsto na agenda do dia pode trazer novidades ao mercado, tendo em vistao caráter emergencial.

Segundo analistas ouvidos pelo Portal InfoMoney, o próprio mercado deu um sinal de suspiro durante a tarde com a notícia do encontro, diante da possibilidade de Mantega - que vem sendo bastante contestado nos últimos meses - entregar o cargo à presidente. "A notícia da reunião entre Dilma e Mantega às 16h está fazendo o mercado melhorar porque muitos estão apostando que o Ministro pode mesmo estar de saída", disse uma fonte de mercado, que preferiu não se identificar.
Um outro analista, no entanto, preferiu deixar bem claro que qualquer movimentação dos investidores à notícia é mera especulação, visto que o teor da reunião não foi revelado. Ele explica que, pelo fato da reunião ser convocada repentinamente, há grandes chances de sair alguma novidade, mas não necessariamente esta mudança precisa ser a saída de Mantega - já que não é a primeira vez que Mantega e Dilma fazem uma reunião de caráter emergencial. "O governo pode estar trabalhando alguma mudança de estímulo fiscal em resposta às más notícias da indústria nacional hoje de manhã", disse o analista que também pediu anonimato.
O comentário refere-se ao primeiro indicador importante divulgado pela economia brasileira neste semestre: a produção industrial de maio. O resultado, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou uma queda de 2,0% em relação a abril, pior do que era esperado pelos analistas, que trabalhavam com uma retração na faixa de 1,1%.
Mantega vs. Mercado
A um bom tempo que Mantega vem caindo no desgosto de boa parte do mercado. Visto como um dos responsáveis pelo cenário complicado da economia brasileira - que atualmente tem trabalhado com inflação crescente e bem próxima do teto da meta e desaceleração da atividade econômica -, o ministro tem sido alvo de críticas de boa parte da mídia internacional, como foi o caso recentemente visto da The Economist, que ironicamente pediu para que a Dilma "mantivesse" o ministro no cargo.
Respondendo aos rumores, Mantega chegou a dizer na semana passada que as notícias que apontam para sua possível saída não passam de "fofocas", e ainda aproveitou para alfinetar seus opositores ao afirmar que o Brasil teria enfrentado sérios problemas caso tivesse adotados medidas da oposição para passar pela crise do subprime em 2008.


segunda-feira, 1 de julho de 2013

Dilma elege financiamento de campanha e tipo de voto como principais sugestões


 
Presidente Dilma Rousseff dá entrevista coletiva em Brasília
Foto: André Coelho / O Globo

 BRASÍLIA - A presidente da República Dilma Rousseff interrompeu reunião com 37 ministros e líderes do governo nesta segunda-feira para falar com imprensa. Dilma afirmou que a Presidência não vai enviar perguntas para a realização do plebiscito da reforma política ao Congresso. Segundo ela, serão encaminhadas na terça-feira sugestões de assuntos e temas a serem abordados na consulta pública, e caberá ao Congresso definir o que será perguntado. Entre esses temas, Dilma citou o tipo de financiamento em campanha eleitoral e o sistema eleitoral.
- É óbvio que não vamos dar sugestões de perguntas, porque quem vai decidir isso é o Tribunal Superior Eleitoral e o Congresso. Está claro na Constituição que quem convoca o plebiscito é o Congresso Nacional, por isso insisti na palavra que é uma sugestão no que se refere a relação de Executivo e Congresso. É uma sugestão - disse.
A presidente afirmou que espera que as mudanças aprovadas pelo plebiscito possam valer para eleições de 2014, mas disse que não é possível saber se isso acontecerá.
- Do nosso ponto de vista, seria de todo oportuno (que valesse em 2014). Mas nós não temos como definir isso. Depende do prazo que der o TSE, e depende, em função desse prazo, do Senado e da Câmara. Não tenho governabilidade sobre essa questão. Eu gostaria, para levar em conta essa energia que vimos nas manifestações, que fosse possível, mas se vai ser possível você tem uma série de questões práticas que dependem do TSE e de como decidirão os deputados e senadores.
Questionada sobre quais temas serão sugeridos pelo governo, Dilma foi sucinta:
- Será basicamente o financiamento das campanhas e o padrão de voto vigente.
A presidente Dilma descartou qualquer tipo de corte em programas sociais:
- Uma coisa é clara, o povo nas ruas não pediu redução de direitos sociais e meu governo não fará. Reduzir gasto social, isso não esperem de mim. Cortar Bolsa Família, jamais! - garantiu a presidente.

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Barbosa diz que está lisonjeado com pesquisas



 
Presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, fala com a imprensa
Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo

 O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, afirmou nesta segunda que está "lisonjeado" com o fato de ter obtido 15% das intenções de voto na última pesquisa do instituto Datafolha para a eleição presidencial de 2014. "Estou lisonjeado", disse.
Em entrevista concedida na semana passada, Barbosa defendeu a possibilidade de pessoas não filiadas a partidos se candidatarem. No entanto, ele afirmou que não pretende disputar as eleições, apesar dos resultados favoráveis nas recentes pesquisas de intenção de voto.
Joaquim Barbosa ganhou notoriedade após relatar o processo do mensalão, que resultou na condenação de 25 acusados de envolvimento no esquema de corrupção durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na última pesquisa Datafolha, ele aparece com 15% das intenções de voto, empatado com o tucano Aécio Neves e atrás de Marina Silva e da presidente Dilma Rousseff.
Pelas regras em vigor no País, uma pessoa somente pode se candidatar a cargo eletivo se for filiada a um partido. Essa filiação deve ocorrer em até um ano antes da eleição. Mas no caso dos juízes há uma regra especial. Eles devem deixar a Magistratura e aderir a uma legenda com antecedência de seis meses à eleição.
 
Joaquim Barbosa dá palestra no Instituto de Educação Superior (IESB), em Brasília
Foto: André Coelho / O Globo
O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá demorar pelo menos um mês para julgar os recursos dos 25 condenados por envolvimento no esquema de corrupção do mensalão. A estimativa é feita por integrantes da Corte com base no julgamento do processo, que consumiu o segundo semestre de 2012, e na extensão dos recursos movidos pelos réus considerados culpados.
Relatado pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa, o caso poderá voltar a ser debatido em agosto, quando o tribunal retornará às atividades plenárias após o recesso de julho. Não é garantido que os réus com condenação confirmada comecem a cumprir as respectivas penas após o julgamento dos recursos. A expectativa é de que eles protocolem mais recursos, o que poderá adiar o término da ação para 2014.
Um exemplo da demora para início de cumprimento de pena ocorreu na semana passada. Na quarta-feira, 26, o STF decretou o fim do processo no qual foi condenado há quase três anos o deputado federal Natan Donadon. Com a manutenção da condenação, Donadon foi para a prisão.
O Supremo teve sua última sessão plenária do semestre nesta segunda. Mas, por falta de quórum, o tribunal não pôde julgar nenhum processo. Apenas 5 dos 11 ministros da Corte apareceram de manhã para votar os seis processos que estavam na pauta, dentre os quais, ações sobre reforma agrária. Nenhuma ação pôde ser analisada porque, para iniciar julgamentos, são necessárias as presenças de pelo menos seis ministros.